*Artículo traducido al español [ESP]
[POR]
28 de janeiro de 2019 foi o dia que voltei a viajar em bicicleta, depois de mais de 6 meses longe dessa rotina – três no Panamá e três na casa dos meus pais em São Paulo, Brasil. Essa viagem arrancou, assim como há 3 anos atrás, com muita ansiedade e alto tráfego de carros.
Depois das 7 horas de vôo (GRU/Brasil – PTY/Panamá), desembarquei no aeroporto de Tocumen – 20km ao sul da cidade do Panamá – às 6h da manhã. Levei cerca de quatro horas para montar a bicicleta com todas as maletas, de forma que fui sair a pedalar somente as 11h da manhã, no insuportável sol tropical que abunda esta zona costeira.
Nesse ano comecei a produzir vídeos também, de maneira a trazer mais conteúdo aos amigos e leitores. Não deixem de entrar no YOUTUBE e inscrever-se no meu canal. Os vídeos são publicados a cada duas semanas e trazem toda uma nova perspectiva sobre duas rodas, onde evidencio o estilo de vida, rotinas e surpresas do caminho.
—
[ESP]
28 de enero de 2019 fue el día que volví a viajar en bicicleta, trás más de 6 meses lejos de esta rutina – tres en el Panamá y tres el la casa de mis padres en Sao Paulo, Brasil. Este viaje arranco, así como hace 3 años, con mucha ansiedad y alto trafego de carros.
Después de 7 horas de vuelo (GRU/Brasil – PTY/Panamá), desembarqué en el aeropuerto de Tocumen – 20km al sur de la Ciudad Panamá – a las 6h en la mañana. Llevé cerca de cuatro horas para ensamblar la bici con sus maletas, y empecé el pedaleo solo a las 11h, sob el inclemente sol tropical de esta zona.
Este año comencé a hacer videos también, de manera a traer más contenido a los amigos y lectores. No deje de suscribirse al canal YOUTUBE, los videos son publicados cada dos semanas y traen una nueva perspectiva sobre dos ruedas, donde muestro el estilo de vida, rutinas y sorpresas del camino.
[POR]
A saída da Cidade do Panamá foi um verdadeiro parto. Acho que as 4 milhões de pessoas que vivem no país tem pelo menos uns dois carros cada. É impressionante o tráfego agressivo de carros na cidade, praticamente impossível circular em bicicleta. Se não fosse meu espelho retrovisor, certamente não estaria escrevendo este relato hoje.
Meu regresso ao Panamá reafirmou minhas impressões de que este é o melhor país em questão de trabalho de toda América Latina. A moeda que corre é o dólar e o custo de vida não é muito alto, comparado com os ganhos do trabalhador. Grandes centros comerciais ao longo da estrada, próximos a cidades grandes, oferecem os melhores produtos tecnológicos à um preço razoável – o país cobra 7% de imposto sobre importações.
A viagem entretanto, não foi muito prazerosa. Meu destino, a Costa Rica, somente é acessível através da estrada Panamericana, já que não há estradas secundárias ou vicinais que rumam à única fronteira rodoviária deste país. O altíssimo tráfego de carros e caminhões foi a trilha sonora, e meu couro sofreu com o sol forte, já que na highway há pouca sombra, e eu dependia dos pontos de ônibus para descansar, muitas vezes com aquele teto de plástico que passa todo o calor do sol. A parte boa foi o ótimo apoio dos Bombeiros de Panamá, que em quase todas as cidades estão presentes e oferecem um lugar seguro, duchas, wifi e até cozinha para os viajantes de bicicleta. No Paso Canoas, deixei a terra dos carros rumo a paragens mais tranquilas ao lado do mar.
—
[ESP]
La salida de la Ciudad de Panamá fue un verdadero infierno. Creo que los 4 millones de personas que viven en el país tienen dos carros cada. Es impresionante el tráfego agressivo de carros en la ciudad, practicamente imposible circular en bicicleta. Si no fuera mi espejo retrovisor, ciertamente no estaria escribiendo este diário hoy.
Mi regreso al Panamá reafirmó mis impresiones de que este es el mejor país en cuestión de trabajo de toda America Latina. La moneda es el dólar y el costo de vida no es muy alto, comparado al sueldo del trabajador. Grandes centros comerciales al largo de la carretera, cerca de grandes ciudades, ofrecen los mejores productos tecnológicos a un precio razonable – el país cobra 7% de impuesto sobre importaciones.
El viaje todavía, no fue muy placentero. Solo se llega a Costa Rica desde la carretera Panamericana, ya que no hay carreteras vecinales que rumbean a la única frontera rodoviária del país. El alto tráfego de carros y buses fue la trilla sonora, y mi cuero sufrió con el sol, pues en la Panamericana hay poca sombra y yo dependía de las paradas de bus para descansar, muchas veces con aquel techo de plástico que no impide el calor del sol pasar. La buena nota fue el apoyo de los Bomberos del Panamá, que en casi todas las ciudades están presentes y ofrecen un lugar seguro, duchas, wifi y hasta cocina para los viajeros en bicicleta. En el Paso Canoas, dejé la tierra de los carros rumbo a parajes más tranquilos cerca del mar.
[POR]
Seguindo o litoral do oceano Pacífico, a pedalada por Costa Rica foi muito mais tranquila. Pude descansar à sombra de árvores, admirar belas paisagens e observar a vida silvestre. Sem dúvida o que mais me chamou atenção foram os costarriquenhos – ou ticos, como se autodenominam. Pessoas muito amáveis em todo o país me convidaram para dormir dentro de suas casas, deram comida, e principalmente ofereceram sua amizade da maneira mais sincera possível. A verdadeira tradução da expressão “pura vida”!
O país é caríssimo, talvez o mais caro de toda América, e apesar da língua oficial ser o espanhol, o que eu mais via eram anúncios de venda e aluguel de casas em inglês. A população rural vive de maneira muito simples, enquanto nos povoados turísticos se pode observar grandes estruturas, a maioria de grandes redes hoteleiras e de serviços. Fiquei muito triste quando rumei à conhecer a península do Papagayo, no litoral norte do país, e ao chegar lá depois de dezenas de quilômetros pedalados, descobri que só se pode acessar a região se ficar hospedado no Hard Rock ou Clarion, ambos resorts “all-inclusive”.
Nas duas semanas que passei viajando o país fiz muitas amizades e levei uma vida extremamente simples, já que até pra tomar uma coca-cola no mercado é necessário desembolsar 2 dólares. A parte que mais desfrutei foi a península de Nicoya, pois é uma região relativamente vazia de turistas e tem muitas áreas livres para acampar, admirando as melhores vistas do oceano Pacífico.
—
[ESP]
Siguiendo el litoral del océano Pacífico, el pedaleo por Costa Rica fue mucho más tranquilo. Pudo descansar à sombra de árboles, admirar bellos paisajes y observar la vida silvestre. Sin duda lo que más me marcó fueron los costarriqueños – o ticos, como les gusta llamar. Personas muy amables en todo el país me invitaron a sus casa, dieron comida y principalmente ofrecieron su amistad de la manera más sincera posible. La genuina traducción de la expresión “pura vida”!
El país es muy caro, talvez el más costoso de toda America, y mismo que la lengua oficial sea el español, lo que más veía eran carteles de venta y alquiler de casas en inglés. La población rural vive de manera muy sencilla, mientras tanto los poblados turísticos se puede observar grandes estructuras, redes hoteleras y de servicios. Quedé muy triste cuando fue a la península del Papagayo, en la costa norte de Costa Rica, y al llegar tras decenas de kilómetros pedaleados, descubrí que solo se puede acceder a la región se uno se hospeda en el Hard Rock o Clarion, resorts “all-inclusive”.
En las dos semanas que pasé viajando el país hice muchas amistades y llevé una vida extremadamente sencilla, ya que hasta para se echar una coca-cola hay que pagar casi 2 dólares. La zona que más disfruté fue la península de Nicoya, pues es una región relativamente vacía de turistas y tiene muchas áreas libres para acampar, mirando los mejores paisajes del océano Pacífico.
[POR]
As notícias que saem nos jornais não apresentam um bom panorama de Nicarágua e Honduras. Confesso que senti medo, ainda antes de entrar em Nicarágua, sobre como seria a viagem por estas terras. No mesmo dia que cruzei a fronteira de Peñas Blancas, deixando os ticos, já mudei de opinião.
20km pedalados e cheguei na praia de San Juan del Sur (mar Pacífico), o povoado me pareceu muito simpático e econômico, razão pela qual decidi pagar uma hospedagem e descansar por uns dias. Foi uma maravilhosa decisão, no hostel conheci um amigo espanhol, e em troca de eu tomarle fotografias de surf, ele me emprestou sua prancha para eu surfar também. Uma grande alegria, visto que gosto muito do esporte. Descansei três dias e peguei umas valinhas nessa que é uma das melhores zonas para surfar de toda América, devido ao constante vento terral que sopra pelo menos 300 dias por ano.
—
[ESP]
Los periódicos no presentan un buen panorama de Nicaragua y Honduras. Debo decir que sentí miedo, aún antes de ingressar en Nicaragua, acerca de cómo sería el viaje por estas tierras. El el mismo día que crucé la frontera de Peñas Blancas, dejando los ticos, cambié de opinión.
20km pedaleados y llegué a la playa de San Juan del Sur (mar Pacífico), el pueblo me pareció muy simpático y económico, por lo que decidí pagar un hospedaje y descansar unos días. Fue maravillosa decisión, en el hostel conocí a un amigo español, y en cambio de hacerle unas fotos de surf, me prestó su tabla para surfear también. Una gran alegría, visto que me gusta mucho este deporte. Descansé tres días y agarré unas olas en esta que és una de las mejores zonas para surfear en toda America, debido a constante viento off-shore que sopla por lo menos 300 días al año.
[POR]
Ainda no sul da Nicarágua, tomei uma balsa para conhecer a Ilha de Ometepe, de origem vulcânica situada no maior lago da América Central, o Cocibolca. A ilha tem o formato de um “8”, onde se situam 2 vulcões, com seus mais de 1600m.s.n.m. O vulcão Concepción está ativo, de maneira que se pode ver a fumarola saindo de seu cume. O clima da ilha é bem peculiar, e devido a lava que derramou há alguns milhares de anos, o solo é bem fértil o que propicia o desenvolvimento da agricultura nessa região. Rios cristalinos e as praias de água doce dão o toque paradisíaco desta ilha.
De volta ao continente fui à Granada, às margens do lago Cocibolca. é uma das mais antigas cidades da América colonial. Fundada em 1524 foi um dos maiores portos do período espanhol, pois naquela época era possível navegar através do Lago Cocibolca para o rio San Juan e desembocar no mar Caribe, transportando produtos como café, cacau, tabaco, ouro, e muitos outros. No século 17 sofreu ataques de piratas ingleses, e após um terremoto que alterou o curso do rio San Juan, a cidade portuária viu o seu declínio. Hoje em dia está apinhada de turistas que recorrem suas lindas ruas de estilo colonial, é considerada uma das quatro cidades mais importantes de Nicarágua.
—
[ESP]
Aún en el sur de Nicaragua, tomé una balsa para conocer la isla Ometepe, de origen volcánica situada en el más grande lago de centro-america, el Cocibolca. La isla tiene el formato de un “8”, donde sitúan dos volcanes con sus más de 1600m.s.n.m. El volcán Concepción esta activo y se puede mirar el humo que sale de su cumbre. EL clima de la isla es muy peculiar, y debido al lava que derramó hace unos millares de años, el suelo es muy fértil y bueno para la agricultura. Rios cristalinos y las playas de agua dulce hacen este lugar un paraíso.
De vuelta al continente me fue a Granada, a la orilla del lago Cocibolca. Es una de las más antiguas ciudades de America colonial. Fundada en 1524 fue uno de los más grandes puertos del período hispano, pues en aquel tiempo era posible navegar a través del lago Cocibolca hacia el río San Juan y de ahí al mar Atlántico, transportando productos como café, cacao, tabaco oro y muchos otros. En el siglo 17 sufrió ataques de piratas ingleses, y después de un temblor que alteró el curso del río San Juan, la ciudad portuária declinó. Hoy en día está llena de turistas que recorren sus lindas calles de estilo colonial, es considerada una de las cuatro ciudades más importantes de Nicaragua.
[POR]
Pedalando em Nicarágua eu me sentia muito confortável, há muitos ciclistas nas ruas. Talvez pelo baixo poder aquisitivo da população, muita gente prefere a bike para transportar mercadorias e pessoas nos centros urbanos.
Segui meu caminho pelos montes cruzando vulcões, lagos e montanhas rumo às Honduras. No norte de Nica conheci a indústria do tabaco, que exporta mais de 50 mil charutos de alta qualidade diariamente para Miami, Flórida, EUA. Em todo o percurso notei um povo muito amável e cidades muito bem conservadas. Nicarágua hoje vive uma ditadura onde Ortega, o presidente e líder da Frente Sandinista, maneja o país com mão-de-ferro. Recentemente o governo abafou um levante popular com muitas mortes e prisões, o que culminou uma série de greves no ano passado. Como turista não notei nenhuma dificuldade em mover-me com segurança e fiz meu passo tranquilamente.
—
[ESP]
Pedaleando por Nicaragua yo estaba muy confortable, hay muchos ciclistas en las calles. Talvez por la poca condición de la población, mucha gente prefiere la bici para transportar mercaderías y personas en los centros urbanos.
Seguí mi camino por los montes cruzando volcanes, lagos y cerros rumbo las Honduras. En el norte de Nica conocí la industria del tabaco, que exporta más de 50 mil puros de alta calidad diariamente para Miami, Flórida, EUA. En todo el percurso noté una gente muy amable y ciudades muy bien conservadas. Nicaragua vive hoy una dictadura donde Ortega, el presidente y líder de la Frente Sandinista, maneja el país con manos de hierro. Recientemente el gobierno sofocó un levante popular con muchas muertes y encarcelamientos, lo que culminó una serie de paros el año pasado. Como turista no noté ninguna dificultad en moverse con seguridad y hice mi paso tranquilamente.
[POR]
Através de um passo montanhoso, a fronteira de Las Manos, entrei no sul de Honduras, província de El Paraíso. Logo após uma calorosa recepção dos bombeiros da cidade de Danli seguí meu pedal rumo ao Caribe hondurenho: as lindas praias de La Ceiba, às margens do oceano Atlântico.
Mais uma vez fui surpreendido positivamente, as Honduras que as pessoas me diziam tão perigosa e cheia de criminosos não posso comentar, pois em todos os lugares que parei fiz amigos, fui acolhido e muitas pessoas me davam presentes como comida ou dinheiro. Em alguns restaurantes, no sul do país, não me deixavam pagar a conta, pois queriam aportar a minha jornada. Confesso que cheguei a chorar de emoção ao sair de um povoado, pois entrei lá para comprar alguns suprimentos, entretanto as pessoas me presentearam tudo que necessitava, e ainda me deram uns trocados. Me senti muito honrado.
—
[ESP]
Desde un paso de montanã, la frontera Las Manos, entré en el sur de Honduras, província El Paraíso. Luego de una calurosa recepción por parte de los Bomberos de Danlí, seguí pedaleo rumbo al Caribe hondureño: las lindas playas de La Ceiba, a orilla del océano Atlántico.
Una vez más fue sorprendido positivamente, las Honduras que las personas me decían tan peligrosa y llena de criminales no puedo comentar, pues en todos los lugares que quedé hice amigos, fue acogido y muchas personas me regalaban comida o dinero. En algunos restaurantes, en el sur del país, no me dejaron pagar por el plato, pues querían aportar a mi viaje. Lloré de emoción al salir de un pueblo, pues entré allá para comprar algunos suprimentos, todavía las personas me regalaron todo que necesitaba, y aún me dieron dinero. Me sentí muy honrado.
[POR]
Sempre com o apoio dos bombeiros nos grandes povoados, fiz meu caminho por estradas de terra nas íngremes montanhas. Nessas regiões isoladas conheci um pouco da realidade que vive o povo hondurenho: muitos vivem acampados em toldos de plástico ou madeira sem saneamento básico, acesso à água, coleta de lixo e escolas sucateadas. Não é atoa que a única opção para muitos é tentar a sorte em outros países, pois não há muito trabalho aqui. Notei que as pessoas que tem uma condição melhor, nessas regiões, tem parentes vivendo nos EUA. A viagem de Honduras aos EUA é relativamente fácil pois pode ser feita toda por vias rodoviárias, em cerca de 20 dias. Contaram-me que se pode contratar o “Coyote” daqui mesmo, e por 5 ou 7 mil dólares se encarregam de resolver todos os “trâmites burocráticos” nas fronteiras, arranjar transporte e acomodação no caminho.
Algo que me incomodou um pouco é o fato de que muitas pessoas andam armadas. É comum ver civis com sua pistola na cintura, bem como militares e seguranças particulares fortemente armados. Em todos postos de gasolina, caminhões de carga e estabelecimentos comerciais na estrada há um funcionário dedicado a defender a propriedade privada com sua vida. Este clima bélico aliado à moda vaqueira que dita as vestimentas no povoados rurais, fez sentir-me no velho-oeste. Sempre de olho no movimento, fiz meu caminho até o mar Caribe.
—
[ESP]
Siempre con el apoyo de los Bomberos en las ciudades, hice mi camino por carreteras de tierra en las trepadas y cerros, En esta región aisladas conocí un poco de la realidad que vive el pueblo hondureño: muchos viven acampados en carpas de plástico o madera sin saneamento básico, acceso al agua, coleta de basura y escuelas de calidad. Talvez por eso que muchos hondureños se van a otros países buscar trabajo, pues no hay mucho por aquí. Noté que las personas que tienen una mejor condición, en estas zonas, tienen parientes que viven en los EUA. El viaje de Honduras hasta EUA es fácil pues se puede hacer todo por carreteras, en unos 20 días. Contaron a mi que se puede contratar el “Coyote” desde aquí mismo, y por 5 o 7 mil dólares se encargan arreglar todos los “trámites” en las fronteras, transporte y acomodación en el camino.
Algo que me molestó es que muchas personas andan armadas. Es común ver civiles con su pistola, también militares y seguridad privada con armas pesadas. En todas gasolineras, camiones de carga y viviendas comerciales en la carretera tienen un empleado dedicado a defender la propiedad con su vida. Este clima bélico aliado a la moda cowboy de los pueblos rurales, hizo sentirme en el “wild-west”. Siempre atento, hice mi camino hacia el mar Caribe.
[POR]
O propósito dessa viagem ao oceano Atlântico era muito mais que pegar um bronze na praia. Em julho de 2018 fiz grandes amigos hondurenhos durante minha estadía no Panamá. Damian, que já está vivendo em Honduras desde dezembro, me convidou para passar uns dias de descanso junto à sua família. Foi incrível compartilhar um pouco de seu cotidiano, pescamos e aproveitamos a linda praia de Granadita com Belkis, sua esposa, e seus filhos Isaac, Sofia e Dariela.
Há dois meses sem ver chuva, fui recebido no caribe com uma senhora pancada que durou toda a noite. As montanhas que estive atravessando em meu caminho do oceano Pacífico ao Atlântico retém todas as nuvens que vem de oeste entre os meses de dezembro à maio. É por isso que o lado Pacífico do continente centro-americano é semi-árido e muito seco nessa época do ano. Já no lado Atlântico muito verde, rios cristalinos que brotam das várias montanhas que ornam o litoral e a chuva ocasional faz a região espetacular em suas condições.
—
[ESP]
El propósito deste viaje hacia al océano Atlántico era mucho más que agarrar un bronce en la playa. En Julio de 2018 hice grandes amigos hondureños durante mi estancia en el Panamá, Damian ,que ya está viviendo en Honduras desde diciembre, me convidó para estar unos días de descanso junto à su família. Fue increíble compartir un poco de su rutina, pescamos y aprovechamos la linda playa de Granadita con Belkis, su esposa, y sus hijos Isaac, Sofia y Dariela.
Dos meses sin ver lluvia, el Caribe me recibió con una tempestade que tardó toda la noche. Los cerros que estuve cruzando en mi camino del océano Pacífico hacia el Atlántico retienen todas las nubes que vienen de oeste entre los meses de Diciembre a Mayo. Es por eso que el lado Pacífico del continente centroamericano es árido y muy seco en esta época del año. Ya en el lado Atlántico mucho verde, grandes árboles, ríos cristalinos que salen de los cerros que ornan la linda costa del Caribe hacen espectaculares las condiciones.
[POR]
Depois do descanso mais longo deste trecho – 6 dias – amarrei meus pertences na bicicleta e determinado pedalei pela linda Atlantida, província de árvores altas, rios caudalosos e limpos e geografia plana. Toca voltar às montanhas, para cruzar à Guatemala e conhecer o legado deixado pela civilização Maia.
A situação sócio-econômica de Honduras se vê deprimente, apesar de ser um país tão lindo e rico em recursos naturais, a falta de saneamento básico e coleta de lixo está destruindo o país. Novamente testemunhei muitas pessoas vivendo em favelas de lata e lona, vivendo ao lado de montanhas de lixo. Na região periférica de San Pedro Sula os rios estão podres, e era difícil até achar um lugar para descansar, pois todas as paragens estavam cheias de lixo e esgoto. Fiz meu passo acelerado sempre contando com o apoio do povo hondurenho.
—
[ESP]
Después del descanso más largo deste tramo – 6 días – amarré mis mochilas en la bicicleta y determinado pedaleé por la linda Atlantida, província de grandes árboles, rios caudalosos y limpios y geografía plana. Toca volver a los cerros para cruzar à Guatemala y conocer el legado que dejó la civilización Maya.
La situación socio-económica de Honduras se ve muy mal, apesar de ser un pais tan lindo y rico en recursos naturales, la falta de saneamento básico y coleta de basura está destruyendo el país. Novamente encontré muchas personas viviendo en situación bajíssima, cerca de montes de basura. En las periferias de San Pedro Sula los ríos están podres, y hasta para descansar es difícil pues todos los parajes estaban llenos de basura y esgoto. Hice mi paso acelerado contando siempre con el apoyo del pueblo hondureño.
[POR]
O objetivo dessa pedalada foi alcançar o ocidente hondurenho e conhecer as ruínas de Copán. Patrimônio mundial da UNESCO, uma cidade construída e ocupada pelos Maias por mais de 2000 anos, tendo seu auge entre os anos de 400 e 800 d.C. Confesso que deu pena pagar os 15U$ de entrada, pois sei que esse dinheiro não é destinado aos descendentes maias que hoje em dia muitos vivem em lixões e em condições extremas de pobreza. Toda a região turística tem ótimos serviços e altos preços, inclusive a melhor estrada que pedalei em Honduras, construída pela Queiroz Galvão – com financiamento do BNDES? Talvez.
—
[ESP]
El objetivo deste pedaleo fue alcanzar el occidente hondureño y conocer las ruínas de Copán. Patrimonio mundial de la UNESCO, una ciudad construida y ocupada por los Mayas por más de 2000 años, con los logros más grandes mientras 400 y 800 d.C. Me dio pena pagar 15U$ en el boleto de entrada, pues sé que este dinero no es destinado a los descendientes mayas que hoy en día muchos viven en basureros y condiciones extremas de pobreza. Toda la región turística tiene ótimos servicios y altos precios, inclusive la mejor carretera que pedaleé en Honduras, Contruída por Queiroz Galvão – empresa brasileña posiblemente involucrada en casos de corrupción de financiamiento del BNDES.
[POR]
Os Maias configuram uma das civilizações mais misteriosas de toda América. Com vestígios de mais de 3000 anos de existência, eles desenvolveram o calendário de 365 dias, interpretaram os astros, inventaram o chocolate e desenvolveram grandes cidades que imitavam paisagens naturais, sendo as pirâmides montanhas, as praças lagos, os portais cavernas, e seus governantes árvores, onde criaram um verdadeiro jardim de reis. As ruínas de Copán são conhecidas pela alta qualidade na elaboração das peças artísticas, bem como o maior hieróglifo da América, em formato de uma gigante escalinata, que conta a história da realeza copanesca. Nessa cidade chegaram a viver 28.000 pessoas.
Nos próximos dias cruzo à Guatemala e continuo a pedalada entre lagos e vulcões, desvendando os mistérios maias e aprendendo com a gente local. Obrigado a todos os amigos e leitores por acompanhar os relatos, acessem o canal do YOUTUBE também, para conhecer os relatos em diferente perspectiva. Não deixe de acompanhar o instagram e facebook que toda semana publico novas pensatas. Vamos pedalar, pois há muitas terras que conhecer em América.
—
[ESP]
Los Mayas son una de las civilizaciones más misteriosas de toda América. Con vestígios de más de 3000 años de existencia, ellos desarrollaron el calendario de 365 días, interpretaron astros, inventaron el chocolate y desarrollaron grandes ciudades replicando elementos de la naturaleza: Las pirámides como cerros, las plazas como lagos, los portales como cuevas, y sus gobernantes como árboles, donde crearon un verdadero jardín de reyes. Las ruínas Copán son conocidas por la alta calidad en la elaboración de piezas de arte, bien como el más grande jeroglífico de America, en formato de una gigante escalinata, que cuenta con la história de la realeza copanesca. En esta ciudad llegó haber 28.000 personas viviendo.
Los próximos días cruzo a Guatemala y continuo el pedaleo entre lagos y volcanes, conociendo los misterios mayas y aprendiendo con la gente local. Gracias a todos los amigos lectores por acompañar los diários, accedan al canal YOUTUBE también para conocer los diários en diferente perspectiva. No dejes de acompañar el instagram y facebook que toda semana hago publicaciones. Bamos pedalear, pues hay muchas tierras que conocer en America.
14.844723
-89.157632